segunda-feira, 14 de abril de 2008

MODALIDADES


SADDLE BRONC - SELA AMERICANA

Criada em 1929, é a prova mais antiga do rodeio. Nela o cowboy segura o cabresto a um cabo feito de corda de sisal. O cavalo é arriado com sela sem o pito e sem baixeiro, ou seja, a capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal. A prova tem a duração de oito segundos.
O peão segura com a mão de apoio numa corda de 1,20 m aproximadamente. A mão de equilíbrio não pode tocar em nada. Já no primeiro pulo do animal, o peão esporeia entre a paleta e o pescoço do cavalo.
No segundo pulo, ele puxa as esporas da barriga até as nádegas, quanto maior a angulação, maior será a nota. Os punhos das mangas da camisa deverá estar abotoados.

CUTIANO - MONTARIA EM CAVALO


Estilo de montar rústico, praticado unicamente no Brasil. Caracteriza-se pela falta de apoio do peão pois apenas duas cordas são amarradas à peiteira do cavalo para que o peão possa segurar. Nessa modalidade é usado arreio - assento feito em couro - baixeira, peiteira e rédeas com duas canas - tiras de corda. Embora esta montaria seja tipicamente brasileira, alguns peões do exterior têm participado da prova.
No primeiro pulo do animal, o cowboy deve posicionar as esporas entre o pescoço e a paleta do cavalo.A partir do segundo pulo as esporas devem ser puxadas em direção à cava da paleta. As esporeadas aumentam o grau de dificuldade da montaria, uma vez que o cowboy fica mais solto sobre o animal, aumentando também as chances de notas mais altas.
Peso médio do cavalo: 400 kg.


BAREBACK - MONTARIA EM CAVALO


Neste estilo não existe estribo. O cowboy usa uma espécie de assento de couro "pequena sela" adaptada com alça na espessura de 30 cm, posicionado na cernelha (a crina eo dorso do animal). No primeiro pulo desta prova de oito segundos, as esporas são posicionadas no pescoço do animal. No segundo, na puxada simultânea das esporas (rombudas, sem pontas), as pernas do cowboy devem tentar alcançar a alça do bareback próximo à sua mão. O cowboy fica em uma posição horizontal, batendo as costas na anca do animal enquanto a mão de equilíbrio permanece livre.

MONTARIA EM TOURO - BULL RIDING


Na montaria em touros usa-se a corda americana com polacos (sinos)-que envolvem o tórax do animal; luvas; uma das mangas da camisa dobrada e a outra com punho abotoado. Este tipo de montaria requer coordenação, reflexos rápidos e uma boa dose de coragem. A prova tem duração de oito segundos e o cavaleiro não deve tocar o animal ou o equipamento com sua mão livre. Na montaria Bull Riding, o desempenho do animal é tão importante quanto o do peão para a pontuação final.
É praticada, igualmente, em todos os países em que o Rodeio existe como esporte, sendo assim, a mais popular. Proporciona emoções ao público e exige do cowboy muito preparo físico e mental.
Peso médio do touro: 900 kg.


LAÇO EM DUPLA - TEAM ROPING

O Laço em Dupla exige um trabalho de equipe e cooperação entre os dois laçadores chamados de "cabeceiro" - o que laça a cabeça, "peseiro" - o que laça os pés do boi. A origem do Laço em Dupla está no trabalho dos rancheiros americanos que precisavam tratar de um boi grande e a tarefa era difícil para ser executada por um homem só. A raça de cavalos mais usada nessa modalidade é o Quarto de Milha, de origem americana. Transformado em esporte, com grande sucesso nas arenas do Rodeio americano, a prova consiste na ação conjunta de dois cavaleiros que se posicionam no brete, um de cada lado do brete de saída do boi. Quando este rompe a barreira o cabeceiro corre atrás do boi girando a corda, enquanto o peseiro segue um pouco atrás. .

TRES TAMBORES


Com a participação apenas de mulheres, é uma prova que alia habilidade e velocidade. Num percurso medido com exatidão, três tambores são colocados numa distância mínima de quatro metros um do outro, as participantes tem a tarefa de realizar o percurso contornando os tambores com precisão, numa seqüência estabelecida, e voltar em disparada para o local de onde saiu, brigando contra o cronômetro. A amazona parte em linha reta, contorna o primeiro tambor numa manobra 360º graus, segue para o segundo e terceito tambor, repete a manobra e volta em disparada para a linha de partida. Derrubar o tambor implica em penalização de cinco segundo acrescidos ao tempo final. Vence o menor tempo. A competidora tem que estar em perfeita harmonia com seu cavalo para obter sucesso..


LAÇO DE BEZERRO

Outra modalidade que nasceu da lida com o gado nos ranchos. Quando o fazendeiro precisava marcar a bezerrada ou fazer curativos, usava da habilidade do cowboy, para laçá-los e imobilizá-los. Imobilizar completamente um bezerro de 120 quilos, correndo contra o relógio. Este é o objetivo. Um laçador e seu cavalo, sincronizados e bem treinados. Nesta prova o laçador sai do box depois que o bezerro estourar a barreira, laça o animal em movimento, desce do cavalo, derruba o bezerro e amarra três de suas quatro patas. Tudo isso é devidamente cronometrado, pois ganha quem realizar a tarefa completa no menor tempo possível. Para indicar o fim da laçada o cavaleiro, posicionado sobre o bezerro, levanta as duas mãos. .

BULLDOGGING


O Bulldogging é uma modalidade que pertence ao circuito oficial da FNRC -Federação Nacional de Rodeio Completo - e foi trazida dos EUA para o Brasil, por volta de 1988, pelos irmãos Guilherme e Henrique Prata e por Paulo José Manno, os primeiros brasileiros a praticar a modalidade em Presidente Prudente no Estado de São Paulo. O Bulldogging tem aproximadamente 50 competidores no país, número ainda muito distante do índice atingido pelos norte americanos. O trabalho em equipe é fundamental para o sucesso da prova, praticada por dois competidores que tem como objetivo virar e derrubar ao chão um garrote no menor espaço de tempo. Um cavaleiro cerca o animal, enquanto o outro trata de agarrar seus chifres e derrubar o touro a unha, literalmente. Dois cavaleiros e muita técnica e precisão, além da velocidade. Quem fica à direita do animal faz o trabalho de esteira, cercando o boi e não deixando que ele se distancie muito. O outro cavaleiro posiciona-se do lado contrário e tem a função de saltar do cavalo em movimento sobre o touro, usando das mãos agarrar os chifres do animal e vira-lo para derrubá-lo ao chão. Mais uma vez o que vale é o tempo mínimo em que tudo isso é feito, o sincronismo entre os dois cavaleiros é essencial. .